sexta-feira, 18 de julho de 2008

Ares de Milão

Nunca ninguém vai entender essa necessidade que tem o Barcelona de enxotar do clube seus principais jogadores. Catalães...

Ainda se o Ronaldinho Gaúcho fosse um caso perdido para o futebol, vá lá. Mas, para todos aqueles que acompanharam os campeonatos dos últimos anos, é no mínimo prudente desconfiar que ele ainda tenha algo guardado para o público. Digo público porque está claro que se trata de um artista.

Aliás, eu vi outro dia na internet que um dos períodos mais fecundos da carreira do Leonardo da Vinci foi na época em que ele viveu em Milão. Constam da fase milanesa, por exemplo, os clássicos A Virgem nas Rochas e A Última Ceia. Seriam os ares da cidade propícios à atividade criativa? Torço para que sim. Ronaldinho Gaúcho, inspirado, é o único jogador no mundo capaz de surpreender.

É preciso ainda fazer uma observação sobre a má forma física do craque. Jamais se deve comparar a barriga do Ronaldinho com a do Fenômeno. Uma é fruto da inatividade prolongada; a outra, da irresponsabilidade.

De imediato, já vejo uma grande vantagem do Gaúcho ter ido para o Milan. Lá, a probabilidade de formar um trio implacável com o Kaká e o Pato é muito grande. Bastaria para o Dunga apenas reproduzir a formação na seleção, sem precisar mexer em nada. O infalível ctrl c - ctrl v, única estratégia viável para técnicos, digamos, em fase de amadurecimento.

Um comentário:

Guilherme Sousa Rocha disse...

O Dibre está uma belezoca.

Fiquei uma semana fora e fui presenteado com os textos novos.