sábado, 27 de setembro de 2008

Enquanto o céu desabava

Antes mesmo de começar o comentário já vou pedindo desculpas por eventuais erros de gramática ou de coesão textual, é que a vitória heróica do Flamengo em cima do Sport me desorganizou um pouco o raciocínio. Acabei me emocionando demais, como na época em que ainda era menino. Os vizinhos que o digam. Para que o leitor tenha uma idéia, já faz uma hora que o jogo acabou e até agora ainda não consegui parar de rever os gols na internet.

Três motivos foram fundamentais para colocar essa partida no panteão das batalhas épicas. O dilúvio que não deu trégua o jogo inteiro. A virada nos últimos dez minutos. A torcida. Se bem que falar da torcida é chover no molhado. 40.000 pagantes num sábado frio e molhado no Rio de Janeiro. O São Paulo, que gaba-se de ter um número de torcedores em plena expansão, não colocou 40.000 no Morumbi em momento algum do campeonato. E nem vai colocar. Aliás, conversando sobre a disputa política nos Estados Unidos, um analista disse que o eleitorado democrata é que nem a torcida são-paulina: numeroso, mas não comparece às urnas. Achei que a analogia foi bem procedente.

Mas não gastemos mais o nosso latim falando de times abaixo de nós na tabela. Olhemos para cima. Eu sou daqueles que grita a plenos pulmões "eu acredito!", apesar da expressão já estar meio surrada no meio futebolístico. Não faz mal, porque ela passa a exata idéia do que se passa dentro de mim: eu acredito! Amanhã perderão o Grêmio e o Palmeiras, deixando o Flamengo a míseros quatro pontos do primeiro lugar com 11 rodadas por serem disputadas. Isso está com cheiro de hexa.

Para terminar, uma breve homenagem aos heróis, que afinal de contas, são os responsáveis por toda a alegria da nação vermelho e preta. Angelim, cirúrgico. Jaílton, quem diria, eficiente. Juan, incansável. Caio Júnior, corajoso. Paraíba, o maestro. Vandinho: aprendeu tudo com o mestre Obina. Assim vai longe esse menino.

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