sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O Fluminense cava a própria cova

Cabeça de dirigente é um mistério. Todo mundo que acompanha o mínimo de futebol sabe que a troca do Cuca pelo Renê Simões não vai ajudar em nada o Fluminense, isso se não for atrapalhar, o que é bem mais provável.

Qual foi o grande trabalho do Renê à frente de um clube grande? O Fluminense, que nem tem um time tão ruim assim, está seguindo à risca a cartilha do rebaixamento. A mudança sucessiva de treinadores é um dos sintomas mais clássicos da equipe que se esforça para cair. Às vezes a ida para a segunda divisão acontece não devido à deficiências técnicas, mas graças a uma série de atitudes precipitadas tomadas por quem dirige o clube.

Uma vez na série B, no entanto, o Fluminense vai quitar uma dívida de honra com o futebol brasileiro, já que, na prática, subiu direto da terceira divisão para a primeira. O rebaixamento teria o mérito de conciliar o tricolor com a sua própria históra.

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