De repente, no lugar de uma tristeza quase certa, uma alegria inesperada.
Assim foi a vitória do Flamengo sobre o Cienciano, nas alturas insondáveis de Cuzco, coração do império Inca, berço e jazigo da última grande civilização da América do Sul.
Os antigos incas, quando depararam-se com os espanhóis pela primeira vez, vendo aqueles homens implacáveis montados em cavalos e empunhando pistolas fumegantes, julgaram tratarem-se de demônios. Os jogadores do Flamengo devem ter causado a mesma impressão na quarta-feira.
E eu que já dava a derrota como certa. E eu que achava impossível vencer os 3.800 metros de altitude. E eu que achava que a falta de oxigênio prejudicaria os pulmões de aço dos atletas flamenguistas. Perdão, ó valorosos mártires.
Solapar o Botafogo no domingo será apenas um mero desdobramento de uma avalanche que começou no Peru e terminará no Japão.
Como costumam dizer nas arquibancadas andinas:
Sí, se puede.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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