quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um certo Ricardo Lucas

Ver o Dodô decidir uma partida é como topar com um duende. Uma surpresa sempre agradável. Mas ainda assim surpresa.

Quem hoje em dia, senão ele, seria capaz de não comemorar o terceiro gol do Fluminense, o de sua própria autoria? Dodô, abraçado pelos companheiros e ouvindo ao fundo a explosão na arquibancada fez cara de quem não via nada de mais naquilo tudo.

Talvez estivesse furibundo, porque, artilheiro dos gols bonitos, acabara de marcar um que até os pernas-de-pau fariam.

Estaria Dodô realmente indiferente? Não. Ele exultava por dentro. E por que a reação tão fria? Porque esse Ricardo Lucas ainda guarda um pouco da virtude que tanta falta faz aos atletas de futebol modernos: a marra.

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