sexta-feira, 16 de maio de 2008

Dois pesos, dois destinos.

Os adversários fazem piada do biotipo do Cabañas.

Cabañas faz dos adversários piada.

Ele é obeso. É justamente aí que mora o segredo.

Tal qual um planeta Terra que atrai a lua, Cabañas, com sua massa, faz a bola orbitar ao seu redor.

Mas não mantém a redonda perto de si por muito tempo. Prefere dispará-la contra o desafortunado goleiro. Um chute de Cabañas é a sentença do carrasco.

Ele já tinha vitimado o Flamengo na semana passada. Agora, o Santos. Outros virão.

Cabañas chega em benfazeja hora. Veio cobrir uma lacuna no futebol mundial: a dos artilheiros esféricos. Até outro dia o posto era ocupado por um centroavante que lembrava o estilo do paraguaio, Ronaldo. Arrisco dizer que, com a troca, o esporte não perde tanto assim em termos de genialidade técnica e ainda ganha muito em folclore. No final das contas, é o que importa.

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