terça-feira, 19 de agosto de 2008

Tomara que caia

Talvez a Olimpíada tenha rendido uma conquista à seleção brasileira muito maior do que a medalha de ouro: a saída do Dunga. Foram necessários dois anos de penúria para que finalmente a demissão do técnico virasse uma possibilidade concreta. Não precisava ter sido assim. A humilhante derrota de hoje poderia ter sido evitada. Dunga nunca deveria ter sentado no banco da seleção.

Agora, o pior dos cenários. Já imaginaram se o Brasil ganha a medalha de bronze e sobe no pódio olímpico com a Argentina ocupando o posto mais alto? E ter que ouvir o hino nacional dos hermanos! E o Riquelme abraçado com a bandeira! E o Mascherano! Perder da Bégica é o que de mais sábio pode ser feito no momento. Acelera a queda do Dunga e evita maiores constrangimentos na hora da premiação.

Para não dizer que eu não avisei: por que colocar o Pato só na hora que a partida apertou? Se o Sóbis não servia para ajudar a virar o placar, certamente não era o mais indicado também para começar o jogo.

Pensando racionalmente, a derrota foi boa. Principalmente para o futebol, como instituição. A Argentina tem que ganhar de vez em quando do Brasil, por mais que nos doa. Faz bem para a rivalidade. E, especialmente, serve para mostrar que jogar para frente não é uma atitude tão atrasada assim.

Um comentário:

Rakal D'Addio disse...

O problema é o substituto. O Luxemburgo, pelo menos para mim, não é a melhor opção, até pelo que faltou a sua seleção entre as copas da França e Japão.