quarta-feira, 6 de maio de 2009

Enfim, justiça!

A crônica, quando quer, é muito eficiente em rotular personagens do futebol. Nem sempre com o bom senso que tanto lhe caracteriza. Alguns jogadores e técnicos recebem pechas injustas. Mas sabemos que nisso não há maldade.

Cuca, por exemplo. Estava prestes a entrar para a história como o rei dos vices, o grão-perdedor. Não se levava em conta o fato de que para perder finais é preciso chegar até elas, o que dá trabalho. Também ignorava-se (ou esquecia-se, porque sabemos que lapsos de memória podem acometer também as melhores mentes) que o Botafogo, antes da chegada do Cuca, estava cada vez mais firme no seu papel de mero coadjuvante do futebol nacional. E que foi, graças ao técnico, recolocado no mapa. Mas isso também parecia não ter importância e a própria torcida alvinegra fez questão de deixar claro que, longe de gratidão, tem mesmo é ressentimento do Cuca.

O título do domingo fez justiça a um técnico competente que vinha sendo perseguido. Além do mais, o Botafogo aguentaria ser tri-vice; Cuca, não. Seria demais para um homem só.

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